terça-feira, 29 de outubro de 2019

AFINAL, QUE TURISMO QUEREM PARA A PRAIA DO MACEIÓ?

O comportamento de alguns grupos que alugam casas na Praia do Maceió, em feriadões ou finais de semana, vem saindo do controle. 
Poucas são as casas que não são alugadas. Algumas chegam a abrigar grupos de até 60 pessoas. 
Se por um lado o proprietário comemora o lucro, por outro, algumas pousadas, que pagam taxas e licenciamentos, sofrem com os excessos praticados, sendo o som alto o mais problemático de todos. 
Alguns grupos ignoram a lei que proíbe a perturbação de sossego alheio e ligam seus paredões quase que 24 horas por dia. O barulho só para quando há interferência policial. 
Pedidos pessoais para que pelo menos baixem o som, antes do informe à polícia, geralmente são ignorados. 
"A sorte é que temos o BPTur aqui, mas tem dia que ele não dá conta", disse um morador. 
Segundo apurou o blog, o som entra pela madrugada em volume máximo. 
O barulho tem sido alvo de reclamação por parte dos hóspedes de pousadas e hotéis do local.
Além do som alto, outra constatação é a sujeira deixada na praia por muitos que alugam essas casas. "Eles trazem tudo e deixam por aqui embalagens de todos os tipos espalhadas ao longo da praia", disse um turista. 
Maceió, que transformou-se em um canteiro de obras, com excelentes pousadas sendo construídas, tem que optar, através do poder de fiscalização e apoio da prefeitura, Ministério Público e Justiça, entre o turismo de quantidade (sem regras) ou de qualidade. 
Escolhendo a segunda opção, assim como ocorreu em vários outros destinos turísticos, é preciso informar aos proprietários que faturam com suas casas, que há regras de hospedagem, regras essas que devem ser repassadas aos seus hóspedes, sob risco de conivência com um turismo nocivo ao meio ambiente e convivência humana. A hora é essa. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h