Só este ano, 51 farmácias clandestinas foram interditadas no Ceará. A falta de alvará sanitário, autorização de funcionamento e certificado de regularidade técnica são as principais irregularidades encontradas durante a fiscalização realizada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-CE/Decon), em parceria com o Conselho Regional de Farmácia (CRF). O Interior é o que registra maior número de casos. Foram 46. ``É preciso intensificar a fiscalização para que aumente a consciência de que este é um ato criminal, podendo ser enquadrado como tráfico de drogas``, explica o secretário-executivo do Procon, João Gualberto Feitosa. Ele acrescenta que alguns desses estabelecimentos interditados chegavam a apresentar alvará sanitário, mesmo sem possuir registro no CRF ou autorização de funcionamento. Este último deve ser expedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O acréscimo na venda de medicamentos falsificados também tem chamado a atenção das autoridades. No ano passado, foram apreendidos 333 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Este ano, foram quatro denúncias de suspeita de medicamentos falsificados em estabelecimentos de Fortaleza e Iguatu. A maior parte dos lotes apreendidos é de produtos contra disfunção erétil, analgésicos e anti-inflamatórios. A fiscalização sobre a falsificação e o contrabando de medicamentos é realizada pela Anvisa, em parceria com as vigilâncias sanitárias regionais e a polícia federal. A última blitz do Procon/Ce & Decon foi realizada no dia 15 de abril e interditou mais oito farmácias. Foram elas: Farmácia Vitoria de Tianguá Ltda, em Tianguá; Drogaria Santa Cecília, em Ubajara; Farmácia Almeida Aguiar, em Ibiapina; Drogaria Luciano Lopes Ltda, em São Benedito; Farmácia São Paulo, em Granja; e três Farmácias São Paulo, em Camocim. Leia mais AQUI. Com informações do Jornal O Povo
Postado por Tadeu Nogueira às 06:09h