quinta-feira, 8 de agosto de 2019

APÓS RECORRER AO MP, GUARDA DE GRANJA VIRA ALVO DE ROMEU

Após denunciar ao Ministério Público as condições precárias de trabalho e casos de assédio moral por parte da Secretaria Municipal de Segurança, o efetivo da Guarda Civil Municipal de Granja passou a virar alvo da ira do deputado Romeu Arruda. 
Como forma de vingança, a Secretaria de Segurança resolveu piorar a vida dos 17 servidores do órgão. Do total, 7 são moradores de Camocim.
A única mulher do grupo, Rosângela Oliveira, também de Camocim, Subcomandante há quase 2 anos, é apontada como a principal cumpridora das ordens superiores para levar sofrimento aos demais Guardas Municipais. Segundo relatos obtidos pelo blog, a Subcomandante, além de não sair às ruas, trata com "mão de ferro" seus companheiros. 
A Guarda de Granja funciona em um cubículo, uma espécie de corredor, um anexo do Centro de Vocação Tecnológica. Sem espaço, alguns comem na calçada nos 60 minutos que têm para almoçar. No momento nem água tem por lá. Os guardas pedem nas casas quando fazem ronda a pé ou em bicicletas, já que a única viatura está abandonada, parada há um mês, sob sol e chuva, no estacionamento do antigo Dert, com problemas mecânicos.  
Mesmo avisado, o Secretário de Segurança, Inácio Magalhães, que é Sargento da PM, não faz nada para solucionar o problema. O veículo, uma Amarok comprada em 2018, só rodou 2 semanas após chegar à cidade. Duas foram compradas. Até hoje só uma apareceu. 
Depois disso passou cerca de 2 meses em uma oficina em Sobral. O conserto teria custado R$ 14 mil reais. A ordem agora seria para não consertar tão cedo a viatura. Fala-se que o objetivo é forçar pedidos de demissão. Já há casos de guardas com depressão. Como se não bastasse, o salário é o mais baixo de todo o interior do estado. 
Enquanto os servidores são perseguidos por lutarem por seus direitos, a Promotoria de Granja segue sem se posicionar em relação às denúncias apresentadas. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:42h