sexta-feira, 27 de junho de 2008

III OLICAM - MISSÃO CUMPRIDA

Ao parar defronte ao meu notebook para digitar esse texto me sinto fortalecido e bastante feliz pelo sentimento interno e externo do papel bem cumprido como um dos coordenadores e idealizador da Olimpíada Intercolegial Camocinense – OLICAM. Óbvio que essa é uma consideração transitória que reflete um determinado momento positivo, que está se dando pelo amplo sucesso desse evento junto à sociedade camocinense.
O processo de construção é sofrido e lento, mas quando se tem a intenção de fortalecer bem as bases alicércicas, a sensação de segurança e de continuidade do que é projetado é plena e com maior facilidade é obtido. Esse é um dos méritos da OLICAM, que se perfaz pela construção coletiva abalizada pelo amplo processo de articulação e convencimento dos atores que fazem esse evento sair do papel. Duas coisas de âmbito organizacional se tentaram efetivar logo que começou o sonho desse evento: 1) Unir o grupo gestor e apoiador do evento, 2) Obter o reconhecimento social da importância desse evento. Passadas três edições do evento, podemos com segurança dizer que existe esse respeito quanto ao evento tanto de modo interno (grupo de profissionais que colaboram com a organização e execução do evento), quanto externamente (escolas, alunos, pais, poderes públicos constituídos, enfim, a sociedade camocinense).
Todos esses méritos podem ser creditados indubitavelmente ao extremo zelo com os aspectos organizacionais e detalhísticos do evento. Isso é o que denomino de processo de construção, que têm falhas, obviamente, mas que são facilmente contornadas pelo número alto de bem sucedidas ações e atitudes que são dispostas no decorrer do processo de organização e execução do evento.
Trabalhar de modo praticamente voluntário com um grupo de 90 (noventa) pessoas na organização e execução do evento, contando com a participação de aproximadamente 1100 (um mil e cem) participantes entre alunos e professores, não é tarefa fácil. Organizar um evento com 17 (dezessete) modalidades (esportivas, recreativas e artístico-culturais), cerca de 300 mini-eventos (partidas coletivas, individuais e apresentações), 8 (oito) finais de semana gastos com o processo de organização e articulação do evento, mais 6 (seis) finais de semana gastos com a execução do evento, envolvendo representações de 17 (dezessete) escolas não é um páreo fácil. É só fazer um pequeno exercício e tentar imaginar as intempéries que são encontradas. Passaria laudas a fio aqui passando dados do evento, mas esse não é meu objetivo e sim falar sobre a missão que estamos cumprindo junto à sociedade camocinense com a efetivação da OLICAM.
O mais importante de tudo é a contribuição que o modo ideológico de construir a OLICAM está prestando a nosso município, implantando um olhar distinto em face aos inúmeros valores negativos tão presentes e comuns em nossa sociedade caótica e carente de bons valores. A preocupação com a inclusão do maior número possível de participantes, o respeito entre os participantes, o respeito ao sentimento alheio, a absorção da vitória e da derrota como momentos necessários ao cumprimento do estágio de avanço no amadurecimento pessoal. Todas essas ações e várias outras, que não citarei nesse pequeno texto estão colaborando para a construção de uma nova geração de camocinenses mais qualificada, mais compreensiva, cooperativa, respeitosa e principalmente emancipada, o que deixará um legado de inestimável valor ao engrandecimento de nossa terra. Essa é a nossa missão principal, que julgo transitoriamente estar sendo cumprida. Abraço a todos os que têm coragem de ousar. A luta continua. Quem quiser conhecer um pouco mais da história da OLICAM, acesse o nosso site: www.olicam.com.br

José Maurício Sobrinho Coêlho
Mestrando em Ciência da Motricidade Humana
professormauricio2003@yahoo.com.br