segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CHATO

Tem coisa mais chata do que um chato? Esse tipo de gente está tão evidente nos dias de hoje que nem uma definição definitiva existe. O Aurélio fala em inseto anopluro, pediculídeo, cosmopolita, que vive normalmente na região pubiana e eventualmente nas sobrancelhas, axilas e outras partes do corpo. O famoso dicionário fala também dos significados clássicos da palavra como superfície plana e, no popular, pessoa maçante e até o compara ao seu parente próximo, o carrapato. Cita inclusive o clássico “chato de galocha”. Eu, particularmente, defino o chato como aquela pessoa que todo mundo sabe que ele é, menos ele. Ou ainda o indivíduo que não bate na porta, passa por baixo. Dizem até que chato não nasce, sai de dentro de uma mala sem alça. Enfim, quem não tem o seu chato preferido? Entre as celebridades eles já são quase maioria. Meus preferidos são o Galvão Bueno, o Pelé, o Oscar do basquete, o Romário, a Xuxa, a Hebe e muitos outros chatos tradicionais que de tão chatos já nem incomodam mais quando falam ou expressam suas opiniões babacas. Ou seja: não tem discriminação. Tem chato de todas as idades, raças e credos. Tem o menino chato; o professor chato, o político chato (quase todos), o intelectual chato, a bicha chata, a sogra chata, a namorada, amante ou esposa chata (esses tipos estão fadados a morrerem sozinhas), o marido corno chato, o religioso chato (aquele mal educado que sempre que te vê tenta te tirar da tua religião), o chato pra caralho (esse é clássico) e todos os tipos que não se conformam em viver sem encher o saco de ninguém. E finalmente para o post não ficar muito chato, tem o chato conhecido popularmente como “cururu de pé de pote”, que é aquele que tu chuta ele todos os dias da tua vida e ele volta a te aporrinhar. Que não se conforma com a própria mediocridade e passa a vida se metendo onde não é chamado. Esse tipo, que ainda não entende o significado da palavra fora é, definitivamente, o pior deles. Fuja desses chatos!!!
Postado por Fernando Veras