Ceará recebe chineses especialistas em ferrovia, logística de
comércio internacional e em equipamentos.
O Ceará negocia a implantação de uma estrutura para incentivar a exportação de produtos oriundos do minério de ferro. Neste processo, o governador Cid Gomes e o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, recebem um grupo de chineses, especialistas em ferrovia, logística de comércio internacional e em equipamentos de processamento de minério de ferro, amanhã, às 15 horas. Este é o sexto grupo de investidores que o Estado recebe, interessados na cadeia produtiva do ferro, segundo Balhmann. ´São empresas que atuam no transporte, embarque portuário e geração de produtos de valor agregado´, explica o gestor.De acordo com ele, são essas questões que precisam ser equacionadas para iniciar a exploração de ferro no Estado. ´O Ceará está despertando interesse pela qualidade do minério de ferro´, explica.Chineses no CearáA comitiva representa duas empresas chinesas, que são lideradas pelo China Sfeco Group.O roteiro de visita ao Estado inclui ida aos municípios de Sobral, Barroquinha, Camocim, na região norte, e aos portos do Pecém e Mucuripe.O presidente da Adece diz que os chineses vão a Sobral avaliar o parque de gusa, produto oriundo do processamento do minério de ferro, além de visitar o potencial desta atividade nas outras cidades e também analisar a logística portuária. ´A comitiva antecipa da vinda do embaixador da China no Brasil, Chen Duqing, que fica aqui entre os dias 26 e 29 deste mês´, informa.Balhmann calcula que as primeiras exportações serão de 1 milhão de toneladas, mas ainda não há equipamento nos portos que permitam embarcar um grande volume de produtos oriundos do ferro. ´É preciso implantar um sistema de embarque para exportações´.Balhmann já havia informado que até o fim deste ano ou no início do próximo poderiam ser iniciadas as primeiras exportações. De acordo com ele, o Estado possui capacidade para produzir cerca de 12 milhões de toneladas anuais, mas a atual estrutura portuária ainda não permite que se exporte tal volume.
Fonte: Diário do Nordeste