Lembro bem de uma certa tarde de 1979, eu estava de olho na telefunken da casa de meus pais, assistindo a série O Homem do Fundo do Mar, eita eita, pois é, quem tiver mais de 35 anos deve lembrar bem dessa série de tv. Curiosamente esse projeto não vingou nos EUA, mas foi sucesso fora dos states, inclusive rompendo o duro regime chinês e sendo destaque por lá. Sei que vai ser "pagação de mico" como falam hoje em dia, mas vou confessar, só pra vocês ok? Sapequei a cara várias vezes em fundo de piscina ou mesmo no mar tentando imitar o "atista", naquele tempo a magia da ficção era menos questionada, dessa forma nossa imaginação funcionava como uma extensão da obra do diretor, quando acabava a série eu imaginava mil situações para a continuidade da aventura. Hoje em dia a primeira atitude de um jovem ao assistir uma obra é querer saber como ela foi feita, nem dá tempo de deixar fluir o lado utópico que existe dentro de cada um, quem dera isso existisse novamente e nossas futuras gerações voltassem a comentar sobre o "atista" que apanha até o final e depois se vinga e o "bandido" que mete a sola nele e no fim se lasca de cabo a rabo. Para aqueles que têm menos de 30, vai aí a sinopse da série e a abertura que eu tanto ví nas saudosas tardes em minha casa, em companhia de meu pai.
O enredo conta a história de Mark Harris (Patrick Duffy), um homem anfíbio que é encontrado, incosciente, em uma praia e salvo da morte pela doutora Elizabeth Merril, membro de uma instituição de pesquisa aqüática. Mark é membro de uma civilização do fundo do mar e não consegue lembrar de sua origem, nem nome. O nome Mark Harris foi escolhido pela doutora Merril até que ele se lembre quem realmente é, o que nunca aconteceu. Mark e a doutora Merril se utilizam de um submarino chamado Cetáceo para viajar a grandes profundidades e efetuar pesquisas.
Postado por Tadeu Nogueira