O que é liberdade de expressão? Existe realmente a democracia? Essas são algumas perguntas que fazemos ao nos deparar com situações que deixem em dúvida o respeito aos direitos de um indivíduo.E isso acontece muito quando o assunto é política. Desculpem-me, leitores, mas não gosto de política. Ela quase sempre é suja. Se não forem os políticos a cometerem crimes de corrupção, são alguns fanáticos que tentam obrigá-lo a aceitar suas opiniões. Muitas vezes seguir uma ideologia política pode tornar-se um risco de morte. Há sempre algum exaltado que pode persegui-lo e ameaçá-lo, agredi-lo por palavras e/ou ações. Não posso esquecer que existem aqueles que sabem dividir as coisas, mas sempre aparece um “doido varrido” a cometer loucuras e se achar o dono da verdade. Mas isso não é motivo para nós não defendermos nossa opinião, nossa ideologia, nossa paixão. Haverá sempre pedras em nosso caminho, sejam elas pequenas ou grandes. O importante é passar por elas e nunca desistir. Por isso, respeito aqueles que, de uma maneira coerente, respiram política e a defendem com paixão e dedicação. Da mesma forma, espero que estes e outros respeitem o meu direito de gostar ou não de política. Tenho consciência de que ela é necessária e de que tenho a obrigação de estar a par do que acontece com a política da minha cidade, do meu estado,do meu país e até mesmo do mundo.Eu faço isso. Mas gostar mesmo, gosto não.Alguns de vocês devem estar julgando minhas palavras e me rotulando de analfabeta política. Mas, será que pararam para refletir no que é um analfabeto político? Ele é aquele que não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos. De início, ouço. Se não ouvisse, não teria argumentos para falar sobre a política. Falo, e a prova disso é que estou aqui abordando um assunto relacionado a ela. Quanto a participar, também o faço quando exerço meus deveres políticos, como é o caso do voto. O fato de uma pessoa deixar de apoiar um ou outro político não o torna um analfabeto político. Pelo contrário, a pessoa é livre para escolher seu candidato e , se nenhum deles parecer satisfazer as suas expectativas, ela tem a liberdade de votar nulo ou em branco . Se não fosse um ato político e legal, não teríamos essas opções na urna eletrônica. A mensagem que deixo aqui é que nos respeitemos uns aos outros. Nunca tentemos impor nossas opiniões, pois não gostaríamos se fizessem o mesmo conosco. Ser livre é também ter consciência da liberdade do outro e , assim, respeitá-la.
Postado por Adriana Belchior
Postado por Adriana Belchior