O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sancionou na sexta-feira (10) uma lei que obriga que todas as receitas feitas por médicos e dentistas nos hospitais públicos e particulares do DF sejam informatizadas. O prazo para a implementação do sistema é de 90 dias.
Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, já existe um projeto de informatização da rede pública, bem mais amplo, que prevê o arquivamento de toda a história do paciente. Mas o órgão acredita que três meses seja um prazo curto para a instalação do sistema eletrônico. "Certamente vamos ultrapassar os 90 dias porque vamos ter de implantar a informatização como um todo, o que cobre prontuário eletrônico", afirma o assessor da secretaria, Lúcio Pereira. A medida visa acabar com as dificuldades para compreender a letra de médicos. "Não entender nem a hora da medicação, nem nada, é difícil", conta a dona de casa Clarisvelce Teixeira. O autônomo Nivaldo Costa também reclama. "[O médico] só faz uns garranchos lá e só quem entende é o farmacêutico." "Acontece de a gente levar o e o farmacêutico dar um similar, a gente nem sabe o que tá dando em casa", diz a tatuadora Diuvanira Mendes. Segundo a farmacêutica Alessandra Nunes, às vezes é preciso ligar para o médico quando há dúvidas sobre o que está escrito. "Isso ocorre muito no nosso dia-a-dia, algumas letras de alguns médicos podemos confundir de dois a três tipos de medicamentos, levando mais riscos à vida do paciente", diz.
Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, já existe um projeto de informatização da rede pública, bem mais amplo, que prevê o arquivamento de toda a história do paciente. Mas o órgão acredita que três meses seja um prazo curto para a instalação do sistema eletrônico. "Certamente vamos ultrapassar os 90 dias porque vamos ter de implantar a informatização como um todo, o que cobre prontuário eletrônico", afirma o assessor da secretaria, Lúcio Pereira. A medida visa acabar com as dificuldades para compreender a letra de médicos. "Não entender nem a hora da medicação, nem nada, é difícil", conta a dona de casa Clarisvelce Teixeira. O autônomo Nivaldo Costa também reclama. "[O médico] só faz uns garranchos lá e só quem entende é o farmacêutico." "Acontece de a gente levar o e o farmacêutico dar um similar, a gente nem sabe o que tá dando em casa", diz a tatuadora Diuvanira Mendes. Segundo a farmacêutica Alessandra Nunes, às vezes é preciso ligar para o médico quando há dúvidas sobre o que está escrito. "Isso ocorre muito no nosso dia-a-dia, algumas letras de alguns médicos podemos confundir de dois a três tipos de medicamentos, levando mais riscos à vida do paciente", diz.
Fonte: G1
Lá vou eu: Aqui teve época em que balconista especialista em letra de médico fulano ou cicrano, tinha tratamento de celebridade. Depois da receita agarranchada e assinada, só essa "autoridade" em letras ocultas era capaz de decifrar a marmota linguística descrita no papel. Receita de médico de interior era pra ser adotada como código de guerra em tempos de conflitos, afinal só ele e no máximo outra pessoa poderiam destrinchar a letra de "dotô".
Postado Por Tadeu Nogueira