segunda-feira, 30 de março de 2009

PEGADORES DE CARANGUEJO SERÃO BENEFICIADOS DURANTE O DEFESO

ELES RECEBERÃO CESTAS BÁSICAS E SERÃO
INCLUÍDOS EM PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Camocim realizou na manhã de hoje (30), no bairro Pantanal, uma reunião com pegadores de caranguejo para falar sobre a importância do respeito ao defeso e estimular a guarda e a fiscalização da captura predatória do caranguejo fêmea. O Engenheiro de Pesca e Técnico Ambiental, Leonel Araújo e o Agente Administrativo, Cícero Martins, explicaram aos pegadores as causas e consequências do defeso, enumerando os benefícios que ele traz para as futuras gerações, que necessitam dessa atividade econômica para o sustento de suas famílias. 33 pegadores foram à reunião de conscientização. Eles foram cadastrados e devem participar de um programa em que receberão cestas-básicas durante o período de defeso e ainda deverão ser incluídos em programas sociais do Governo Federal. O pegador de caranguejo, Francisco de Assis Almeida, de 36 anos, falou que a iniciativa é muito boa, pois é uma maneira de não ficar sem alimento, enquanto dura o defeso. Ele tem cinco filhos e pega caranguejo desde os quinze anos, e atualmente tem notado a diminuição da produção. Quando está em atividade, ele captura em média 40 caranguejos por dia. Francisco concorda com a conscientização e a organização da classe para a garantia da atividade com sustentabilidade.
Com informações do Site da PMC
Lá vou eu: Bela inciativa da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. Em 2007, enviei sugestão de matéria sobre esse assunto ao DN e Tv Verdes Mares, que fizeram reportagem sobre o mesmo. Na ocasião, levantei dados sobre a diminuição da captura e a utilização da armadilha chamada "redinha", que está destruindo o caranguejo em formação. Espero que a Secretaria oriente os pegadores no sentido de não utilizarem mais esse tipo de armadilha. Agora é aguardarmos até o próximo defeso para vermos na prática a execução desse projeto.
Postado por Tadeu Nogueira