Como se não bastasse toda a dor e sofrimento dos desabrigados da cidade de Granja, a novidade que surgiu depois das enchentes foi o surgimento da gangue da "bóia". Trata-se de uma gangue de vagabundos que saqueiam casas de comércios durante a madrugada. Os espertalhões utilizam bóias para chegar até o local e depois tranportar os obejtos do roubo.
A Unidade da Polícia Militar na cidade foi obrigada a criar, desde a última segunda-feira (4), um policiamento fluvial inédito nesses dias.
A Unidade da Polícia Militar na cidade foi obrigada a criar, desde a última segunda-feira (4), um policiamento fluvial inédito nesses dias.
A “PM das águas” usa dois barcos do Corpo de Bombeiros e cinco homens (quatro de reforço enviado de Camocim). O bote cruza os bairros Fátima, São Francisco e Centro das 22 às 6 horas. Seis suspeitos chegaram a ser detidos, na última quinta-feira, mas acabaram liberados. O subtenente Cleumir Silva dos Santos, chefe da unidade da PM, confirma a ocorrência de furtos num restaurante, onde levaram um aparelho de DVD, uísques e maços de cigarro, e em mais duas casas, onde sumiram com uma TV e vários pequenos objetos. As vítimas preferiram não prestar queixa, diz. Segundo o subtenente, os casos de furtos não se repetiram desde que o esquema começou. “Vamos manter o policiamento fluvial até as águas baixarem”.
Na unidade da PM, que mantém 40 homens presos, houve princípio de tumulto na última quarta-feira, 6, por corte no fornecimento... de água. Foi o abastecimento de um carro-pipa que conteve os ânimos. Além do barco da PM passando por bairros alagados, a ronda está reforçada nas proximidades de abrigos, por causa do nervosismo e da nova rotina de quem mora vizinho.
Postado por Tadeu Nogueira
Com informações do Jornal O Povo