(Inácio Santos)
Ali estava, incrustada no espaço a céu aberto, separando fronteiriçamente os mercados: Mercado Central (novo) e Mercadinho (velho).
"A Pedra” era assim por todos conhecida. Não se sabe ao certo a autoria da alcunha. Talvez por ter o chão coberto de paralelepípedo, fosse o motivo do nome.
Era o paraíso dos feirantes, vendedores, mascates, galegos, artistas de rua, etc. Havia espaço para tudo e para todos. Perto do portão do mercado, era o lugar dos padeiros. Carrinhos, cestas, balaios ofereciam pães massa grossa, sovados, de coco, com tody, bolos, broas, bolachas-fogosas e todos os tipos de variedades e guloseimas eram apregoadas. Um pouco mais para o lado, ficavam os tapioqueiros; umas caixas de madeira serviam de tabuleiro. Tapiocas com coco, beijus, etc. Dois metros à direita, amontoavam-se os vendedores de camarão com seus urus abarrotados de pitus, sossego, sete-barbas, vermelho, do alto, etc. (variedades da espécie). Voltando, em sentido contrário, estava a mini-feira de animais (na época não existia IBAMA); ali era fácil se encontrar gaiolas com periquitos, papagaios, tatus, pebas, cágados, guaxinins, entre outros espécimes da fauna local. Poucos metros à frente, o espaço dos vendedores de caranguejos.
"A Pedra” era assim por todos conhecida. Não se sabe ao certo a autoria da alcunha. Talvez por ter o chão coberto de paralelepípedo, fosse o motivo do nome.
Era o paraíso dos feirantes, vendedores, mascates, galegos, artistas de rua, etc. Havia espaço para tudo e para todos. Perto do portão do mercado, era o lugar dos padeiros. Carrinhos, cestas, balaios ofereciam pães massa grossa, sovados, de coco, com tody, bolos, broas, bolachas-fogosas e todos os tipos de variedades e guloseimas eram apregoadas. Um pouco mais para o lado, ficavam os tapioqueiros; umas caixas de madeira serviam de tabuleiro. Tapiocas com coco, beijus, etc. Dois metros à direita, amontoavam-se os vendedores de camarão com seus urus abarrotados de pitus, sossego, sete-barbas, vermelho, do alto, etc. (variedades da espécie). Voltando, em sentido contrário, estava a mini-feira de animais (na época não existia IBAMA); ali era fácil se encontrar gaiolas com periquitos, papagaios, tatus, pebas, cágados, guaxinins, entre outros espécimes da fauna local. Poucos metros à frente, o espaço dos vendedores de caranguejos.
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Lá vou eu: A pedra era meu quintal, quando batia vontade de fazer aventura eu saía da "budega" do papai e "emburacava" pedra adentro. O peixe elétrico dava menos medo do que o doido que anunciava ele aos berros num microfone do tempo do "bumba". Grande viagem essa que fiz lendo seu texto meu irmão. Bateu uma vontade de ser criança novamente, de que minhas filhas voltassem no tempo comigo, e eu, como criança, pudesse mostrar a nossa pedra pra elas.
Postado por Tadeu Nogueira
