
No momento que ele se preparava para consumar o ato com a tal cocotinha, eis que chega um veículo do nada, tirando tinta do meio-fio. Em seguida desce um cabo eleitoral de um dos "canidatos" ao Conselho, pedindo, aliás, implorando para que o quase feliz do meu amigo fosse até uma seção eleitoral, no centro da cidade, para votar no fulano de tal.
Não deu nem tempo de remarcar o encontro de alcova com a sujeita da casa de tolerãncia, ele já teve que "emburacar " carro adentro, com o motorista saindo em arrancada providencial rumo ao centro da cidade, parando em frente ao local de votação.
Duas horas e meia depois ele garantiu o voto para um dos candidatos ao Conselho. Nesse momento ele achou que tinha feito o melhor, já que o postulante ao cargo era seu amigo e amigo é pra essas coisas. Só que a recíproca não foi nada verdadeira, é que foi só ele perder "o valor" que a realidade bateu à porta. Pense aí que ao sair da seção, não tinha um "velocipi" sequer pra levar ele de volta ao lugar de origem. O carro sumiu, desapareceu, abriu-se o chão, escafedeu-se.
Pra piorar, a bicicleta dele tinha ficado lá, ele só tinha 5 "conto" no bolso e o mototáxi cobrou 3 "real" pela corrida algando que aquilo era o fim do mundo. Depois disso tudo ele fez uma jura afirmando que na próxima eleição pode até ir votar, mas vai levar a chave do carro no "cós".
Ah tá, vocês querem saber quem era o candidato e se foi eleito né? Digo é nada.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:00h