As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais dos hospitais públicos do Estado trabalham no limite ou já estão sobrecarregadas. Em Fortaleza, a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e o Hospital Geral César Cals (HGCC) - que, com o Hospital Infantil Albert Sabin e o Hospital Geral de Fortaleza, ofertam 60% do contingente de leitos do tipo - apresentam novo quadro crítico. Na Meac, existem 28 bebês na UTI neonatal, quando a capacidade é de 21 leitos. E o HGCC, com a mesma capacidade da Meac, conta nove pacientes a mais. Os números significam maiores riscos de infecção e morte. Mais urgente é a ampliação do número de leitos no Ceará, já que cerca de 40% dos bebês que necessitam de atendimento em UTI, vêm do Interior. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), o Plano de Redução da Mortalidade Infantil, encaminhado ao Ministério da Saúde, demanda mais 57 leitos de UTI neonatal e 209 de cuidados intermediários. Na avaliação da coordenadora de Políticas de Atenção à Saúde da Sesa, Vera Coelho, a ampliação para 18 cidades reduziria o fluxo de pacientes para a Capital. Ela aponta os “municípios-pólos”, que abarcariam outros vizinhos e têm as maiores taxas de nascimento e óbitos: Iguatu, Caucaia, Maracanaú, Sobral, Quixadá, Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato, Itapipoca, Crateús, Icó, Camocim, Granja, São Benedito, Viçosa, Canindé e Tianguá - além do reforço em Fortaleza. O plano tenta suprir a necessidade do Estado: o Ceará precisa ter 169 leitos de UTI neonatal e 314 de cuidados intermediários.Fonte: O Povo
Lá vou eu: Depois que o estado tiver os 169 leitos de UTI neonatal, fica mais fácil aceitar um aquário de R$ 250 milhões.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:24h