ACADEMIA CAMOCINENSE DE LETRAS
Leide Moreira publicou seu primeiro livro aos 58 anos, quando já tinha filhos e netos. Até então, não havia mostrado seus poemas para ninguém, apesar de escrever desde a infância. Escrevia “por brincadeira”, dizia. Em 2004, quando começou a sentir os sintomas de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que restringia seus movimentos, a brincadeira de poesia virou o seu motivo para viver. Cinco anos depois, Leide divide o seu tempo entre a produção do terceiro livro de poesia e o documentário Para me sentir viva, que já conta com 100 horas de gravações. Além de chamar atenção para a ELA e incentivar as pesquisas na área, Leide também espera que o documentário sirva como inspiração para portadores de doenças semelhantes, ou para qualquer pessoa que enfrente um problema grave em sua vida. Desde o lançamento de seu primeiro livro, Leide e sua família recebem mensagens de agradecimento de todo o país. “Um belo dia ela recebeu o título de membro da Academia Camocimense de Artes – de Camocim, no Ceará”, diz Leide (filha). A atenção que vem de longe incentiva Leide a continuar a escrever. “As pessoas falam”, diz. Economizando palavras, como em seus poemas.
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Fonte: Época
Lá vou eu: Eu duvido muito que você continue vendo a vida como antes após conhecer a história de Leide. Foi com felicidade que vi essa iniciativa da Academia Camocinense, uma atitude digna de aplausos. Veja AQUI o trailler do documentário sobre Leide Moreira.
Postado por Tadeu Nogueira
