O blog vinha querendo há tempos apresentar ao mundo a história de vida e a obra desse grande escritor camocinense. Hoje realizo esse sonho graças ao inestimável apoio da família de Cardeal, representada por Graça Cardeal e sua filha Marina. Tive o privilégio de ter sido amigo de Cardeal, ter escutado várias histórias e ter lido diversos manuscritos desse filho de Viçosa que era camocinense de corpo e alma.
Carlos Cardeal de Araujo nasceu em 31 de outubro de 1955 em Viçosa do Ceará, um dos sete filhos da prole do casal Francisco Cardeal de Araújo e Maria Maurícia de Brito de Araújo. Veio para Camocim com a família aos cinco anos de idade para estudar, já alfabetizado pela mãe, causava admiração a todos quando lia clássicos da literatura de cordel. Estudou nos extintos estabelecimentos de ensino Grupo Escolar José de Barcelos e Colégio Estadual Padre Anchieta. Aos treze anos ingressou no Convento de Tianguá a convite de Frei Aquino, amigo de seu pai. Devido à riqueza do acervo existente no convento, substituía as atividades físicas por leituras de livros biográficos de santos e filosófos, por indicação do próprio Frei. Foi aí que começou sua paixão por literatura.
Em 1975, Cardeal foi para Fortaleza para cursar o Ensino Médio, onde por ironia era considerado por um de seus professores um aluno que não sabia ler devido ao seu "medo" de falar em público, em compensação começou sua biblioteca particular ganhando livros dos colegas, em troca fazia a leitura e resumia a história para que eles pudessem fazer seus trabalhos escolares. Durante este tempo, morou numa Casa de Estudantes em Fortaleza, situada à Rua Liberato Barroso no Núcleo dos Estudantes Camocinenses - NEC - com mais 30 rapazes e ganhava dinheiro escrevendo cartas para os colegas mais próximos.
Continue lendo a biografia AQUI.
Em 1975, Cardeal foi para Fortaleza para cursar o Ensino Médio, onde por ironia era considerado por um de seus professores um aluno que não sabia ler devido ao seu "medo" de falar em público, em compensação começou sua biblioteca particular ganhando livros dos colegas, em troca fazia a leitura e resumia a história para que eles pudessem fazer seus trabalhos escolares. Durante este tempo, morou numa Casa de Estudantes em Fortaleza, situada à Rua Liberato Barroso no Núcleo dos Estudantes Camocinenses - NEC - com mais 30 rapazes e ganhava dinheiro escrevendo cartas para os colegas mais próximos.
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Postado por Tadeu Nogueira