Na teoria: "Na comunidade do Pantanal, a SMDS implantou o projeto piloto de criação de ostras, como forma de subsistência para os catadores de caranguejo durante o período do defeso. Segundo o Secretário, Francisco José, a iniciativa beneficiará cerca de 150 pessoas, capacitadas pelo Engenheiro de Pesca, Leonel Martins, que prestará assistência durante o processo de implantação e colheita das ostras". Trecho de matéria publicada em 16 de Setembro de 2009, no Blog patrocinado pela Prefeitura de Camocim
(AQUI). Na prática: Manhã de domingo, 17 de Janeiro de 2010, período de defeso do caranguejo em todo o nordeste, que iniciou dia 16 e vai até o dia 21 de Janeiro. Leitor do blog flagra a comercialização livre e solta de caranguejo
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s no local de sempre, em pleno chão do mercado de Camocim, próximo a bares e sem proteção alguma, misturado à lama do local. A foto foi tirada com muita dificuldade porque no local eles observam quem aparece com máquina na mão, isso mostra que até os desavisados correm risco se aparecerem em período de defeso. No local não foi visto nenhum fiscal da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável. Esse crime federal a céu aberto compromete não só o presente, mas o futuro da espécie em Camocim. Isso prova que o encontro da teoria com a prática está cada vez mais distante de acontecer, pelo menos em Camocim, terra de muitos discursos e poucas ações. A parte "curiosa" da coisa vem agora: Quando o IBAMA é acionado, os pegadores estranhamente ficam sabendo, daí somem, quando o IBAMA volta para Sobral ( o escritório era aqui, mas a "pedido", faz tempo que saiu daqui, mistério), a venda volta a acontecer, dessa vez sob o silêncio total da Prefeitura e seus "projetos".
Postado por Tadeu Nogueira às 07:35h
Fotos: Camocim Online