terça-feira, 12 de janeiro de 2010

POR DENTRO DA DRENAGEM LINFÁTICA

A drenagem linfática foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder e consiste em uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. As manobras drenam do organismo os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos (toxinas), escoando para corrente sanguínea, de onde será excretado pela urina. Também agindo na melhora do sistema imunitário e circulatório, no processo de cicatrização, na melhora da ação antiinflamatória do organismo, nos tecidos, além de combater a celulite e a gordura localizada. Hoje sendo muito utilizada para ajudar nas perdas de medidas. No pós operatório de cirurgia plástica e vascular propicia a melhor recuperação e resultados, prevenindo assim o desenvolvimento de edemas, seromas, fibroses ou nódulos. Ressaltando que essa técnica é contra-indicada para pessoas com hipertensão, infecções agudas, tumores, insuficiência aguda
Quando o tratamento é realizado por profissional sem formação, pode causar danos e o paciente ser iludido com falsas promessas de resultados fora da realidade, pois em muitos casos, principalmente na gordura localizada e na celulite, a drenagem precisa ser combinada com outros tratamentos (ex: endermologia , manthos, photon, ultra-som,). Além disso se for realizada com força e vigor,causando dor e hematomas(rouxidão),ao invés de melhorar, vai acarretar lesão dos vasos linfáticos. Lembrando que todo tratamento deve ser acompanhado com uma atividade física constante e uma alimentação balanceada.
Antes de começar qualquer tratamento é necessário verificar as condições do lugar e principalmente as referências do profissional, se é da área de saúde e se tem o curso especializado por uma instituição devidamente reconhecida, pois é muito importante ter o conhecimento da anatomia e funcionamento do sistema linfático a correta indicação. Não é só a estética, mas a saúde da pessoa que está envolvida.
Artigo da Dra. Juliana Alencar Leite
(Fisioterapeuta com especialização em Dremato-funcional)