
O uso do crack já virou epidemia: são pelo menos 1,2 milhão de pessoas submissas à droga, segundo recente estudo do psiquiatra Pablo Roig, especialista no tratamento de dependentes. O mais preocupante é que diversos especialistas dizem estar sem solução para o vício. "Segundo a enfermeira Carolina Marlien, tutora do Portal Educação, a explicação para a “epidemia” é que, além do acesso fácil à droga, o usuário tem a seu favor a falta de policiamento e de controle do tráfico no Brasil. “Infelizmente, essa droga 'barata' traz consequências muitas vezes irreversíveis, resultando em dependência física e psíquica grave, que dificilmente são contornadas, já que é facilmente viciante, de ação muito rápida, levando o usuário à busca incessante pela sensação de prazer que o crack provoca”, destaca. Quando inalado, o crack atinge diretamente o pulmão e o cérebro em cerca de oito segundos. Causa aceleração cardíaca, aumento de pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores e excitação. Quando inalado junto com álcool provoca esses sintomas em maior proporção e pode levar à morte. Euforia, sensação de poder e aumento da autoestima também são sentidos pelos usuários. Pesquisas recentes indicam que 30% dos dependentes de crack morrem nos primeiros cinco anos de uso.
Fonte: Portal Comunicação. Lá vou eu: O mais incrível de tudo isso é que o governo nunca cogitou em considerar o crack como epidemia. No Brasil, epidemia é a gripe suína, doença que o governo implora para que o povo utilize a vacina disponível, sendo que a recíproca é bem abaixo do esperado. Enquanto isso, mães desesperadas apelam a Deus e ao mundo por centros de tratamentos ou uma medicação que iniba o vício da maldita droga. O crack é um caso de saúde pública que nunca foi tratado como tal. Até quando?
Postado por Tadeu Nogueira às 09:18h