segunda-feira, 30 de agosto de 2010

FIM DE SEMANA AGITADO EM BITUPITÁ

No último sábado (28) estivemos na bela Praia de Bitupitá. A volta foi somente no domingo à tarde, sempre com vontade de ficar mais um pouco. Em rápidas pinceladas vamos ao que observamos por lá: Sábado foi o último dia dos festejos de Santa Adelaide. Ela não é reconhecida pelo Vaticano, mas sim pelo povo. Muitas pessoas comparecem anualmente à pequena vila de pescadores em agradecimento à Santa, diante de sua imagem na singela igreja construída em sua homenagem. O pôr do sol mais uma vez foi um espetáculo à parte. À noite teve festa no clube local, aliás, o "caba" exagerou no tamanho do bicho. Caso precisassem reunir toda a população da localidade, certamente caberia, com possibilidade de receber gente de localidades vizinhas. Apesar do exagero do espaço físico, o comparecimento não foi esses "balaio" de gato todo. O preço do ingresso estava azedo e muita gente preferiu o "sereno" da festa aguardando a "hora do pobre" (é o novo). Ainda no sábado, teve um rally, organizado por empresas privadas, com a presença de mais de 300 motos. Era moto "peba", moto envenenada, enfim, moto de tudo quanto é jeito. E essa "negada" toda ainda concorreu a um prêmio especial. Adivinhem o que era, ora não, pois foi, uma moto zero Km. Já a prefeitura de Barroquinha, essa promoveu uma tal corrida de canoas. O nome foi "corrida" mesmo. É que, segundo informações de populares, a prefeitura não quis realizar uma regata. Além de turistas e nativos, circularam por lá, separadamente (claro), os candidatos à reeleição, Deputado Sérgio Aguiar (PSB) e José Airton (PT). A bela praia sofre com a falta de estrutura turística. O poder público ignora totalmente o potencial da região. Não há um único indício de publicidade de seus pontos turísticos. O que salvou o final de semana foi a realização do tal rally, porque se dependesse da corrida de canoas, seria mais um fiasco. Bitupitá não recebe o tratamento à altura da beleza de sua praia, do místico Pontal das Almas, enfim, a praia é divulgada praticamente no tradicional boca a boca. Agora vem a parte mais relevante da viagem: A ova de camurupim, camurupim ao molho, peixada de camurupim e farofa de camurupim quase impedem a volta, vivo, do blogueiro, ao trabalho hoje. Isso sem falar no pato à cabidela, galinha caipira, cavala frita e caranguejo fresquinho. Mas Deus é pai. Enfrentei todos e consegui sobreviver. Vixe, só de relembrar já deu fome.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:08h
Fotos: Tadeu Nogueira/Vitória Nogueira