
No final da década de 80 surgiu um sucesso musical que até hoje mexe com a geração da época, chegando a empolgar até mesmo os mais jovens, da geração coelce (forró elétrico). "Astronauta de Mármore", da Banda Nenhum de Nós, lembra a fase de muita gente que aprontava todas numa época em que pedra era apenas pedra. Uma época em que o "caba" falava "bença" pai, "bença" mãe, antes de sair de casa. Todo mundo sabia onde estava todo mundo sem precisar ficar refém do celular. Saudades do "Augustim", "Albatroz", Comercial, Camocim Clube e tantos outros clubes onde a melhor parte das festa, pelo menos no meu caso, era a hora da "musga" lenta, momento em que tinha que caprichar no latim, fungando no cangote.
Naquele tempo o melhor "som" da cidade era aquele que tivesse mais caixas. Era uma "ignorança" que dava vertigem só de olhar. Quando a festa era no interior, havia, no intervalo, o famoso bingo de uma caixa de cerveja gelada e um galeto assado. Rapaz, viajei nessa postagem. Bom, fiquem com o sucesso do dia e que "nenhum de nós" tenha um domingo ruim. Grande abraço para todos. Carpe Diem
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Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h