quarta-feira, 27 de julho de 2011

EX-TRABALHADORES DA OBRA DA ESCOLA PROFISSIONAL DE GRANJA ESTÃO IMPEDIDOS DE TRABALHAR

CONSTRUTORA USA A TÁTICA "MATAR NO CANSAÇO" 
E APOSTA NA LENTIDÃO DA JUSTIÇA TRABALHISTA  
Cerca de 40 pessoas da cidade de Granja estão impedidas de assumir qualquer função que surja em empresas do país. Eles faziam parte da equipe que estava trabalhando na construção da Escola Profissional de Granja, que está abandonada há mais de três meses. A empresa que iniciou a obra é a MFP Construtora que, ao demitir todo esse povo, simplesmente, não pagou a maioria dos direitos trabalhistas, e pior, não deu baixa em suas carteiras, impedindo assim todos eles de receberem o seguro desemprego e o FGTS, que em muitos casos nem está depositado corretamente. Várias dessas pessoas, que vivem como Deus permite, estavam na obra desde seu início, em abril de 2010, estão agora recebendo propostas de emprego em diferentes obras estado afora, mas não podem aceitar, pois estão com a carteira ainda assinada pela tal empresa. Segundo informações obtidas pelo Blog, a construtora não dá sinais de que dará baixa nas carteiras e deixa no ar a velha tática de dar baixa, desde que o trabalhador renuncie aos seus direitos. A tática consiste em "matar no cansaço" quem mal tem o que comer em casa.  
Um dos lesados pela empresa disse ao Blog que outro empecilho é a forma "educada" como são tratados pela chefia do Ministério do Trabalho em Camocim em relação ao assunto. Segundo essa fonte, que pediu sigilo, o tratamento é quase "franciscano". Dá "gosto de ver'. É uma educação "monstro". Enquanto isso, a empresa segue livre, leve e solta para fazer o mesmo em outras cidades. Que beleza! 
Aí depois vem a fiscalização desse mesmo Ministério exigindo que os trabalhadores tenham carteira assinada. Como é que tem desse jeito?
Postado por Tadeu Nogueira às 08:49h