
O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. "Os resultados estampam a falta de uma rede de assistência para esses pacientes. Todas as fases do atendimento são deficientes: desde o serviço de urgência, para o dependente em crise, até a rede de assistência psicossocial", diz Laranjeira. Os altos índices de mortalidade são explicados por Laranjeira. Entre dependentes de álcool, principalmente nos casos mais graves, pacientes perdem o vínculo com a família, com o trabalho e adotam atitudes que os expõem a riscos, como sexo sem preservativo ou brigas.
Lá vou eu: Recentemente um conhecido meu esteve numa clínica de recuperação. De lá voltou com um vício a mais. Agora ele bebe e fuma. Qualquer forma de vício só é destruída quando a vontade parte do viciado. Pra piorar, não há políticas públicas voltadas para o combate às drogas, "facidé" para álcool e cigarro.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:04h
Com informações do Estadão