quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

CÂMERAS PODERIAM DIMINUIR A INSEGURANÇA EM CAMOCIM

FALTA QUEM OUÇA, VEJA 
E AJA EM CIMA DOS PROBLEMAS 
DE SEGURANÇA DA CIDADE

Prefeitos de várias cidades resolveram acordar para o avanço da criminalidade. Eles resolveram instalar câmeras de seguranças em pontos estratégicos de seus municípios. A iniciativa, em parceria com a Polícia Militar, que ficaria encarregada de monitorar as imagens e agir quando fosse preciso, talvez pudesse trazer mais tranquilidade e sensação de segurança para cidades como Camocim. A sugestão fica aqui, agora só falta a atitude por parte do Prefeito. Porém, se levarmos em conta que, das 8 reuniões realizadas pelos Conselhos Comunitários de Defesa Social (CCDS), em 8 bairros diferentes, o Prefeito Chico Vaulino (PP), faltou a todas, fica difícil achar que essa ideia seja acatada por ele. 
Isso sem falar que, em recente Audiência Pública promovida pela Associação Comercial, Maçonaria e Câmara de Dirigentes Lojistas, para discutir os recentes furtos, assaltos e guerra de gangues, ele também deixou de ir. Por outro lado, sem parceria, pelo menos na prática, a polícia militar tenta se "virar nos 30", com baixo efetivo, número reduzido ao extremo de viaturas e tendo ao seu lado uma polícia civil praticamente falida, que alega não ter condições de trabalho para que possa investigar os crimes na cidade. 
Some-se a isso o fato de que Camocim conta hoje somente com um juiz de direito para duas varas, e que a promotoria vive sobrecarregada de casos que, em sua grande maioria, envolvem, não a onda de crimes, como também, atos de omissão e descumprimento da lei por parte do poder público. É esse o retrato atual, nu e cru, sem maquiagem, da segurança pública em Camocim. Acontece que, a coragem para dizer isso ficou para poucos. E põe poucos nisso. Como disse uma vez em uma conversa o saudoso memorialista Artur Queirós: "Camocim vive uma hipocrisia, travestida de democracia". É como se tudo estivesse funcionando a pleno vapor, sem que ninguém atentasse para o fato de que o barco "perdeu o leme" há tempos. 
Postado por Tadeu Nogueira às 07:37h