quinta-feira, 8 de março de 2012

MÃE RELATA CASO EM QUE FILHA TERIA SOFRIDO ESTUPRO EM CAMOCIM


Na véspera do natal de 2011, fomos surpreendidos por um relato desesperado, e revoltado, da Senhora Célia Arruda, que nos passou a informação sobre um suposto estupro sofrido por sua filha, uma menor de apenas 10 anos. Segundo Célia, ela, que reside em Fortaleza, juntamente com a filha, estava em Camocim para passar as festas de final de ano. As duas ficaram hospedadas na residência da irmã, uma conceituada professora da cidade. Elas ocuparam a parte de cima da casa. Na manhã do dia 22 de dezembro, por volta das 08h30, Célia, que estava tomando café na parte de baixo, escutou os gritos da filha, que já descia as escadas, assustada. Segundo o relato da menor, ela teria acordado com o marido da professora acariciando seus seios e vagina. E mesmo após acordar, ele teria pedido beijos. Foi aí que ela cobriu todo o corpo com o lençol. Nessa hora, ele pediu que ela não falasse nada para a  mãe. Após esse relato, Célia disse que tentou encontrar o marido da irmã, mas ele teria saído por outro portão da casa. A criança está em tratamento psicológico. O caso foi relatado à Polícia Civil, em Camocim, e à Delegacia de Combate à Exploração da Criança e Adolescente ( DECECA), em Fortaleza, diante da Delegada Ivana Timbó. 
Além disso, o inquérito já foi remetido para o Ministério Público de Camocim, onde, em breve, haverá o depoimento da menor. O acusado, que segundo Célia Arruda, é comerciante e servidor público federal, já foi ouvido pela polícia, assim como a menor. Após o depoimento da suposta vítima, a sentença pode ser proferida a qualquer instante. Em contato hoje com Célia Arruda, no Dia Internacional da Mulher, ela nos disse:
"- Hoje, meu dia, e de minha filha, não poderia ser pior, pois a cada instante me vem à cabeça aquele dia negro em nossas vidas. Mas desejo a todas às mulheres, um dia cheio de paz, de saúde e, acima de tudo, de muita coragem para que nunca se calem diante de nenhum tipo de agressão, pois pior do que a dor do corpo e da alma, é a de sofrer calada, com  medo de denunciar o agressor". 
Ainda segundo Célia, ela acredita que a justiça será feita, e ressalta ainda que, com exceção do trabalho da polícia civil de Camocim, todos os outros órgãos, como a delegacia especializada em Fortaleza, as delegadas envolvidas e o Ministério Público de Camocim, estão dando toda a celeridade possível para que o desfecho desse caso ocorra o mais breve possível.  
Postado por Tadeu Nogueira às 12:33h