Em recente viagem a Pernambuco, pude notar de perto a força da economia daquele estado. E isso podia ser visto na beira da estrada, sem esforço algum. Uma cidade em particular me chamou a atenção, por ser possível a comparação com Camocim, somente, que fique claro isso, por intermédio da população de cada município, e isso ainda de forma tímida. Falo de Goiana, cidade com cerca de 75 mil habitantes, distante cerca de 62 Km de Recife, e 1.110km de Camocim. Goiana é conhecida com a Terra dos Caboclinhos e como a Milão Brasileira. Com sua entrada à margem da BR 101, o que notei foi um clima de intenso progresso. O município tem praticamente 3 vezes a idade de Camocim, tendo sido fundada em 1570. Durante a época colonial foi sede da Capitania de Itamaracá por duas vezes, e por muito tempo foi a segunda cidade mais importante do estado de Pernambuco.
O seu centro histórico foi considerado Patrimônio Histórico Nacional em 1938. Comparações à parte quanto ao ponto de vista histórico, econômico e geográfico, fiquei com a famosa "inveja boa" quando, ao conversar com uma funcionária da Conveniência do Posto Alvorada, fui informado que lá eles têm uma Fábrica da Ambev, do Cimento Nassau, outra de vidros planos, a primeira do nordeste, contam ainda com a Hemobrás, que fabrica medicamentos, e que agora, mais recentemente, começou a construção de uma fábrica de motores da Fiat.
E isso tudo ela disse com uma naturalidade britânica, sendo que ao final, perguntou com sotaque forte, e meio que esnobando, pra colega ao lado: - É só isso, né? E sua colega respondeu: - Acho que sim, se faltou alguma outra, é fábrica pequena.
Nessa hora quase me engasguei com a coxinha de carne de charque com requeijão (excelente por sinal). Escutei aquilo tudo já querendo pelo menos as fábricas pequenas, que a moça não havia citado os nomes. Até porque, sonhar nunca custa nada. Como não é possível nada disso, queria ao menos que Camocim copiasse esse portal da entrada da cidade, que fotografei antes de voltar à estrada com minha tropa. Enfim, dirigir na BR 101, na região Metropolitana de Recife, sem dúvida, é uma overdose de desenvolvimento para órfãos de progresso, como esse blogueiro que vos escreve.
E isso tudo ela disse com uma naturalidade britânica, sendo que ao final, perguntou com sotaque forte, e meio que esnobando, pra colega ao lado: - É só isso, né? E sua colega respondeu: - Acho que sim, se faltou alguma outra, é fábrica pequena.
Nessa hora quase me engasguei com a coxinha de carne de charque com requeijão (excelente por sinal). Escutei aquilo tudo já querendo pelo menos as fábricas pequenas, que a moça não havia citado os nomes. Até porque, sonhar nunca custa nada. Como não é possível nada disso, queria ao menos que Camocim copiasse esse portal da entrada da cidade, que fotografei antes de voltar à estrada com minha tropa. Enfim, dirigir na BR 101, na região Metropolitana de Recife, sem dúvida, é uma overdose de desenvolvimento para órfãos de progresso, como esse blogueiro que vos escreve.
Postado por Tadeu Nogueira às 15:41h
Foto: Tadeu Nogueira
