
A taxa de açúcar na corrente sanguínea de uma pessoa corresponde à
quantidade de glicose por mililitro de sangue. Para controlar os níveis
de glicose no organismo, o corpo conta com a ajuda da insulina, hormônio
que tira o açúcar da corrente sanguínea e o leva para dentro das
células. A ação da insulina é insuficiente em diabéticos, que precisam
de medicações para que possam controlar a taxa de glicose no sangue.
A nova pesquisa, feita na Charité–University Medicine, em Berlim,
avaliou 141 pessoas de 50 a 80 anos que não tinham diabetes e nem
problemas de memória. Elas foram submetidas a exames de sangue e de
imagem do cérebro depois de passarem 10 horas sem comer. Os
participantes também realizaram um teste de memória. Nele, ouviram 15
palavras e, depois, precisaram repeti-las várias vezes.
Os cientistas observaram que as pessoas que apresentaram os maiores
níveis de açúcar no sangue em jejum, no geral, se saíram pior no teste
de memória do que aquelas que tinham as menores taxas de açúcar. Isso
ocorreu mesmo quando os participantes apresentavam níveis de açúcar no
sangue acima do normal, mas abaixo do que é considerado como um quadro
de diabetes tipo 2.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:38h
Com informações da Veja