Na última sessão do ano, realizada nesta
terça-feira, 17, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, por unanimidade,
a implantação do Processo Judicial Eletrônico em todos os tribunais do país –
independentemente se têm ou não sistemas próprios mais avançados para o
gerenciamento de ações. A nova regra, contudo, não é unanimidade entre os
advogados, juízes e servidores do Judiciário, que criticam o fato de o Processo
Judicial Eletrônico (PJe) ainda estar em fase de testes e ter se mostrado
ineficiente em alguns Estados. Antes da sessão desta terça-feira, o Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil junto com a Associação dos Advogados
Trabalhistas (ABRAT), a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), o
Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e o Movimento de Defesa da
Advocacia (MDA) entregaram um manifesto ao CNJ. Nele, os representantes dos
advogados levantam 20 pontos que consideram essencial para a transição segura
do processo em papel para o processo eletrônico.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:00h