
Em
atenção ao fato ocorrido na noite de quarta-feira (04) envolvendo a
minha pessoa, venho fazer o seguinte esclarecimento:
Na
data citada me foi atribuída a culpa de um suposto furto no
Posto AMV - Camocim. Segundo o ocorrido eu teria adentrado
o estabilitamento comercial para comprar algumas
mercadorias e ao sair teria 'pegado' um certo objeto e sai sem o
devido pagamento. Na manhã seguinte o funcionário responsável pelo
circuito interno de câmeras, viu enganosamente nas imagens que
eu havia praticado tal ato ilícito. Após o ocorrido,
fotos minhas e do mototaxista que me levava foram impressas e
colocadas no posto AMV, procurando saber quem era o tal infrator.
Várias pessoas que adentraram o local na manhã de quinta-feira (05), inclusive o mototaxista que me acompanhava viram as fotos e
começaram as especulações a meu respeito. Sendo que após o meio-dia, após conferirem o material visual novamente perceberam o que chamaram de 'engano'. Em nenhum momento do ocorrido fui chamado
para averiguar os fatos, ficando somente as especulações do tal
professor que havia 'roubado' um pacote de biscoito.
Sempre
fui cliente da loja de conveniências do posto AMV e nunca em toda
minha vida fui tão humilhado e injuriado. Segundo os artigos 139
(Difamação) e artigo 140 (Injúria) do Código penal Brasileiro, é
crime o que foi feito contra minha dignidade e a minha honra. Sou filho de
um agricultor e de uma dona de casa, sou Professor e sempre, eu e meus
pais, demos um duro danado na vida para chegar onde chegamos. Nunca
necessitei 'pegar' nada indevidamente de ninguém para ser
o que sou. Agora, de maneira alguma posso me calar diante de tal
calúnia e imoralidade dessas pessoas. Estou indignado com
toda essa história, mas levo a vida de cabeça erguida e com honra
no peito, pois fui vitima de pessoas inescrupulosas que atentaram
contra a minha honra de cidadão e de professor.
Acrescento
ainda que sou inocente de todos as calúnias que me foram atribuídas. Já contactei a justiça para esclarecimento do ocorrido
e responsabilidade dos verdadeiros culpados.
Atenciosamente,
Professor Kelson Araújo