
O
clássico de agora é Jovem Estrela e Favela (uma dissidência do antigo
Cruzeiro). Nas arquibancadas lotadas reconheço velhos craques como Bodó, Jarbas
e Dibambanha que balançava a cabeça negativamente a cada jogada bisonha de
algum jogador de agora. Na certa ele está pensando que se tivesse jogado num
gramado como o atual teria feito muito mais do que fez com a bola, ou então
pensaria que esse mesmo jogador nem sequer andaria em campo no tempo da areia.
Olho para as cabines e constato que nenhuma emissora cobre o jogo. Pergunto o
porquê ao Autran e o mesmo nos diz que faltou apoio para tal. O mesmo problema
de sempre. Na preliminar, para minha surpresa o atacante do Favela é o
Henrique, meu primo, garoto que parece ter futuro e afinal marcou o único gol
da partida e tornou seu time campeão.
Na partida principal, coincidentemente disputavam o título os mesmos Jovem Estrela e Favela, que trouxe na sua torcida uma batucada ensurdecedora. No primeiro tempo o detalhe ficou pelo inusitado: enquanto os jogadores do time do Jovem Estrela comemoravam a abertura do placar junto ao seu banco de reservas, o juiz apitou o reinício da partida e o time do Favela empatou imediatamente. Reclamações não vingaram, afinal o árbitro Almeida Filho, da Federação Cearense de Futebol, impôs sua autoridade, talvez lembrando a regra para os atletas do Jovem Estrela. Já no segundo tempo, a superioridade do Favela foi sendo construída a cada gol, até que no tento, marcado por Jorge Alan, o mesmo já tendo cartão amarelo tirou a camisa ainda em campo e foi afastando seus companheiros numa carreira desabalada, pulou como um cabrito o muro do campo e foi comemorar junto à torcida e de lá não voltou mais... Coisas do nosso futebol!
Na partida principal, coincidentemente disputavam o título os mesmos Jovem Estrela e Favela, que trouxe na sua torcida uma batucada ensurdecedora. No primeiro tempo o detalhe ficou pelo inusitado: enquanto os jogadores do time do Jovem Estrela comemoravam a abertura do placar junto ao seu banco de reservas, o juiz apitou o reinício da partida e o time do Favela empatou imediatamente. Reclamações não vingaram, afinal o árbitro Almeida Filho, da Federação Cearense de Futebol, impôs sua autoridade, talvez lembrando a regra para os atletas do Jovem Estrela. Já no segundo tempo, a superioridade do Favela foi sendo construída a cada gol, até que no tento, marcado por Jorge Alan, o mesmo já tendo cartão amarelo tirou a camisa ainda em campo e foi afastando seus companheiros numa carreira desabalada, pulou como um cabrito o muro do campo e foi comemorar junto à torcida e de lá não voltou mais... Coisas do nosso futebol!
Carlos Augusto Pereira dos Santos
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