Sempre
que um político sem caráter se sente acuado diante de algum
questionamento "areia movediça", aquele que quanto mais ele tentar
responder, a tendência é se afundar, a tática adotada é do ataque ao
questionador. Sem argumentação civilizada, ele passa a dizer que esse ou
aquele órgão de comunicação é mentiroso, que existe uma perseguição
contra ele, que o mundo está conspirando para seu fracasso, e por aí
vai. A tática é sempre a mesma. Esse tipo de político se acha intocável.
Alega "sem tremer a cara" que é uma "árvore frutífera", e por isso é alvo
das "pedradas da vida", quando na verdade é um mero mandacaru, que não
oferece sombra, e muito menos encosto.
Políticos
assim citam salmos, choram e até metem o Papa no meio do seu lamaçal,
como tática de defesa. De todas as formas possíveis e imagináveis eles
tentam desqualificar a denúncia. Age assim aquele político sem
escrúpulos, que tem como único meio de sustento o seu mandato, e que
para se manter nele, e continuar vivendo às custas do povo, o mínimo que
ele faz é chamar, ironicamente, alguém de mentiroso, mesmo sendo ele um
político, cuja proximidade com a palavra "mentira" é quase simbiótica.
Para
se manter no mandato, tem político que mente sem piscar o olho diante
de um juiz, faz do perjúrio sua prática assídua, joga a própria família
na lama, e pior, algumas vezes com a conivência da mesma, que não quer
perder as benesses do poder. Portanto, o mínimo que um indivíduo desse
pode fazer para resguardar seu "ganha pão", é sair chamando de mentiroso
todo aquele que fizer algum questionamento sobre sua atividade
política, que é de interesse público. Pra esse tipo de político,
conhecido como parasita do sistema, é mais cômodo agir assim do que ter
que admitir que fez o que atribuíram a ele. Seria como colocar em risco
seu "ganha pão", sua mordomia, seu poder de comprar e vender votos a
cada eleição.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:43h
