No jargão futebolístico, "janela" é o período de negociações entre clubes e jogadores. Uns vão para o exterior, outros chegam do exterior para jogar no Brasil, e por aí vai. Nesse período, muito dinheiro circula, já que sem dinheiro, nem haveria a tal "janela".
Trazendo para Camocim, a "janela" já abriu há quase 2 meses. Só que por aqui o motivo não é futebol, mas sim, a danada da política. É candidato a deputado negociando com "cabos eleitorais" graduados ou com candidatos derrotados e outros que se acham donos de uma fatia do que seu grupo político recebeu nas urnas. Nessa época, todo mundo desse ramo sai dizendo que tem "tantos votos" e que eles estão à venda, dependendo do valor oferecido.
Virou meio de vida, e a grana extra serve para sanar dívidas muitas vezes, ou fazer outras. O período é muito esperado, principalmente por quem está na oposição, pois além do gasto de campanha, o sujeito tem que continuar praticando o assistencialismo, sob risco de perder o eleitor para alguém da situação, onde a coisa é sempre mais "farta". Mas além do dinheiro, pago de acordo com a quantidade de votos negociada, tem ainda o favor político. Esse só traz raiva, já que o camarada vai ter que arrumar votos para o candidato sem "chiar", pois lá atrás ele precisou dos favores, e do prestígio do candidato. Enfim, a "janela" continua aberta, com a compra e venda escancarada de votos, embora todos sempre neguem publicamente que houve dinheiro na jogada.
Virou meio de vida, e a grana extra serve para sanar dívidas muitas vezes, ou fazer outras. O período é muito esperado, principalmente por quem está na oposição, pois além do gasto de campanha, o sujeito tem que continuar praticando o assistencialismo, sob risco de perder o eleitor para alguém da situação, onde a coisa é sempre mais "farta". Mas além do dinheiro, pago de acordo com a quantidade de votos negociada, tem ainda o favor político. Esse só traz raiva, já que o camarada vai ter que arrumar votos para o candidato sem "chiar", pois lá atrás ele precisou dos favores, e do prestígio do candidato. Enfim, a "janela" continua aberta, com a compra e venda escancarada de votos, embora todos sempre neguem publicamente que houve dinheiro na jogada.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h
