sexta-feira, 1 de agosto de 2014

TODO CUIDADO AINDA É POUCO

Um surto de Ebola vem matando centenas de pessoas na África Ocidental. Os EUA se apressaram e já recomendaram aos americanos que evitem viagens a Guiné, Libéria e Serra Leoa. Para o Ebola, não há vacina. É quase impossível sobreviver ao vírus. Entendo que os países comecem a prevenir suas populações contra esse surto, e o meio de fazer isso é evitando o contato através de viagens. Por outro lado, do jeito que a pessoa não infectada pode ser contaminada estando nesses países, pessoas já infectadas podem estar entrando em países não contaminados, inclusive, no Brasil, que tradicionalmente tem um controle lastimável sobre quem e por onde entram em nosso país. 
É preciso que portos e aeroportos, e incluo nessa lista, claro, o de Fortaleza, aqui pertinho, dobrem a atenção na triagem de pessoas oriundas da região afetada, até porque, o fluxo de africanos em solo cearense não é tão irrelevante assim. Isso não deve soar como forma de exclusão, preconceito, mas sim de defesa de nossa nação, pois o Ebola, cuja taxa de mortalidade chega a 90%, não quer saber a nacionalidade, cor, posição social, ou por qual time torce a sua próxima vítima. 
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais. No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico. A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:30h