quinta-feira, 13 de novembro de 2014

BALA PERDIDA DEIXA HOMEM PARAPLÉGICO EM CAMOCIM

A violência em Camocim acabou resultando naquilo que todos falavam por uma boca só: Um dia um inocente irá pagar caro por esses constantes conflitos envolvendo gangues. Na noite do dia 17 de Outubro, isso se confirmou no Bairro da Praia, quando uma tentativa de homicídio não consumada acabou se transformando no pesadelo maior da vida de Francisco Agostinho Lopes, de 34 anos, conhecido como "Picolé". Ele estava na frente da casa de familiares, quando foi atingido por uma bala perdida, que a princípio estava destinada a acertar outro alvo.  
"Picolé" foi atingido na altura do ombro, mas a bala acabou se alojando na sua coluna, causando imediata paralisia de suas pernas. Ajudado por populares, ele foi encaminhado para a Santa Casa de Sobral, onde foi dada a notícia que ele jamais esperava escutar: Ele estava, a partir daí, paraplégico, e sem um dos pulmões. 
Essa vítima da violência vivia de "bicos", fazendo um serviço aqui, outro acolá, para sustentar a esposa e 6 filhos. Ele nunca teve envolvimento com nenhum tipo de atividades fora da lei. Estava, como dizem, no lugar errado, na hora errada. Sua família já está passando necessidades. Na semana passada o blog ajudou com algumas cestas básicas. Houve ajuda também por parte dos ouvintes da Rádio Meio Norte, que atenderam o apelo dos Radialistas Zezinho Silva e Autran Santos. "Picolé" já tem garantida uma cadeira de rodas, doada pela Prefeitura Municipal, mas a necessidade é grande, é imensa. 
Nesta quinta-feira (13) ele será operado do pulmão no Hospital Regional de Sobral. O objetivo é tentar recuperar seu pulmão atingido pela bala, aliás, bala essa que continua alojada na coluna. Os médicos acham melhor não tentar retirá-la.  
De imediato, "Picolé" está precisando do seguinte (peço encarecidamente que, quem puder, ajude): 4 meias compressoras (essas meias custam R$ 100,00 cada); fraldas geriátricas (tamanho M ou G), "misturas" (pois as cestas doadas não incluem alimentos perecíveis), e os serviços de um advogado que atue na área previdenciária, pois é preciso dar entrada no INSS para que ele possa ter direito ao benefício. Fica o apelo aqui do blog em nome da família de "Picolé". O que você puder ajudar, por gentileza, ajude.  Se você quer ajudar, saiba como entrando em contato com Edilene, irmã de "Picolé", pelo Tel: (88) 9431-9902. 
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h