terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ACONTECEU DE TUDO, INCLUSIVE NADA

Quem está pedindo a Deus e a todos os santos que 2014 acabe é o grupo político do ex-prefeito Chico Vaulino. Em 10 anos de existência, sem dúvida esse foi o pior ano dessa ala política que surgiu, parece ironia, de dentro do Grupo dos Aguiar, do qual Chico Vaulino sempre foi fiel seguidor, e aliado de carteirinha. Prova disso é o benefício destinado à sua família, quando um de seus irmãos ganhou de "presente", de Murilo Aguiar em pessoa, um emprego na Assembleia Legislativa, de onde ele vem recebendo até hoje, sem pisar por lá. 
Em 2014, teve de tudo: Encolhimento da bancada de vereadores, de 10 para 4, escândalos com direito ao "Dossiê Hilux" e "CPI do INSS", protagonizados pelo cunhado renegado de Chico Vaulino, Régis da Ipu, que no espaço de 2 meses, foi afastado da presidência do legislativo, teve seu mandato de vereador cassado, e acabou retornando ao ofício de Caminhoneiro, seu verdadeiro ofício, segundo ele. 
Isso sem falar na derrota de Eunício Oliveira para governo do estado, candidato apoiado pelo grupo, esperado por todos como a "salvação da lavoura" para 2016, possivelmente apoiando um nome para tentar retomar a prefeitura. Teve ainda a briga declarada entre os Vereadores Juliano Cruz e Ricardo Vasconcelos, para saber, acreditem, quem deve liderar uma bancada de apenas 4, já que o recém-empossado no lugar de Régis da Ipu, Oliete Alexandrino, foi recebido pelo "quarteto fanático" de forma fria, sem sequer um seja bem-vindo, dando a entender que o mesmo seguirá independente, até porque, Oliete é aliado de Marcos Coelho, que por sua vez é inimigo político de Juliano Cruz.  Bom, e a sina da oposição não para por aí. 
Chico Vaulino está até o "gogó" de processos na justiça comum, além de 6 contas desaprovadas no Tribunal de Contas dos Municípios, impedido de se candidatar até a inspetor de quarteirão pelos próximos 8 anos. A mesma inelegibilidade serve para sua esposa, a ex-primeira dama, Euvaldete Ferro. Os dois são fichas sujas. 
Pra piorar, na semana passada, uma L-200 desgovernada capotou, indo parar em frente à residência de Chico Vaulino, fato que o fez abrir a porta, coisa rara desde que deixou o poder. É que a porta fechada tem servido como barreira para oficiais de justiça e fiscais da prefeitura, que vez por outra chegam por lá para notificar o "fenômeno" de alguma ação movida contra ele. Enquanto isso, do lado de dentro, mesmo ouvindo os chamados, ele faz de conta que nem escuta a zuada da mutuca. A última investigação, essa iniciada pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, pretende descobrir o que ele fez com R$ 1 milhão de reais destinados à conclusão do Hospital Municipal, obra que foi abandonada em sua administração. A conclusão óbvia para qualquer observador mediano, é que em 10 anos, o Grupo Político de Chico Vaulino, que já foi disparado o maior de Camocim, definhou, degringolou, bastando para isso notarmos os números, representantes, e lideranças, de 2004 e 2014. Enfim, pelo jeito, todo sal grosso ainda será pouco. Que venha 2015. 
Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h