Ao menos 12 pessoas morreram e quatro correm risco
de morte em consequência do ataque com fuzis automáticos ocorrido na manhã desta
quarta-feira (07) contra a sede da revista semanária satírica Charlie Hebdo, em Paris,
segundo dados oficiais. Os autores do atentado, um dos mais graves da história
da França, foram três homens vestidos de preto, encapuzados e armados com fuzis
Kalashnikov. O presidente François Hollande afirmou que a França vive “um
momento extremamente difícil”.
O ataque ocorreu pouco depois das 11h (8h, no
horário de Brasília). Os dois terroristas já entraram atirando no hall do
jornal. Durante mais de dez minutos, os agressores efetuaram pelo menos 30
disparos contra os jornalistas e funcionários da publicação. Em alguns
momentos, segundo uma testemunha citada por vários veículos da França, eles
gritavam os nomes de jornalistas. Dezenas de funcionários refugiaram-se no
terraço do edifício.
A
última capa da Charlie Hebdo, que vivia sob ameaça desde 2011, foi dedicada ao livro Soumission (Submissão,em
português), de Michel Houellebecq, que descreve o futuro da França caso o
presidente fosse muçulmano.
Após o atentado, os criminosos gritaram "Alá
é grande" e fugiram em um carro -- que foi abandonado a algumas quadras do
local. Eles ainda não foram identificados nem presos. Entre as vítimas fatais do ataque estão dois
policiais que vigiavam a área.
Lá vou eu: O modus operandi do terrorismo é sempre assim, do tipo rasteiro, covarde. Esse ataque não atingiu apenas a França, mas todos que fazem imprensa no mundo.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:27h
Com informações do Observatório da Imprensa