O Senado aprovou hoje (26) projeto de lei que
estende às servidoras públicas militares o direito à licença-maternidade de
seis meses, que as civis já têm e as empregadas de empresas privadas podem ter
ou não, de acordo com a política da empresa.
O projeto também trata de outros benefícios já
previstos para civis, como licença para adotantes e licença-paternidade. Os
pais poderão tirar licença de cinco dias e as mães adotantes de 90 dias, se o
filho tiver menos de um ano, e de 30 dias se ele tiver mais que essa idade.
Além disso, estabelece que a gestante, servidora das Forças Armadas possa mudar
de função durante esse período, se sua condição de saúde exigir, retornando
para a atividade anterior após o fim da licença.
As militares também passam a ter direito de
tirar uma hora de descanso por dia enquanto estiverem amamentando durante os
primeiros seis meses da criança. Isso porque a licença maternidade poderá ser
tirada em quatro ou seis meses, conforme a opção da mãe, pois ela poderá optar
por retornar mais cedo ao trabalho e garantir uma hora por dia para a
amamentação. Esse período poderá ser dividido em dois de 30 minutos.
Em caso de aborto, a funcionária militar também poderá tirar 30 dias de licença remunerada. O projeto já foi aprovado também na Câmara e, por isso, segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
Em caso de aborto, a funcionária militar também poderá tirar 30 dias de licença remunerada. O projeto já foi aprovado também na Câmara e, por isso, segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
Postado por Tadeu Nogueira às 21:09h
Com informações da Agência Brasil