sexta-feira, 10 de julho de 2015

CAMOCIM: FALSOS FLANELINHAS AMEAÇAM MOTORISTAS E AFRONTAM A POLÍCIA

O problema é antigo, a solução não chega, e as denúncias continuam. Começou em Camocim mais um período de férias, e com ele, a possibilidade maior dos falsos flanelinhas faturarem de motoristas e motociclistas, por meio da ameaça, extorsão e medo. Mesmo com várias denúncias publicadas Camocim Online, reproduzidas por emissoras de rádio, nada foi feito para combater de forma efetiva a ação desses marginais em plena Praia das Barreiras, uma das mais frequentadas da cidade, área que concentra um grande número de barracas e restaurantes. 
Todos os finais de semana, e agora nas férias, praticamente todos os dias, moradores e visitantes precisam pagar, caso queiram estacionar seus veículos naquela praia. Quem não paga, escuta ameaças, são aterrorizados por uma verdadeira quadrilha que se instalou na área. Lá o território é deles, lá eles fazem as próprias leis.  
No último domingo (05), chegou ao blog o seguinte relato de uma internauta: 
"Quem frequenta a Praia das Barreiras está a mercê de drogados que se passam por flanelinhas. Dois domingos seguidos que vou ali, e dois domingos seguidos que é mesma coisa. Os dependentes colocando sobre pressão uma situação de tomar conta do carro. Quando saímos, aparece 3, 4, exigindo dinheiro. E nós, cidadãos de bem, temos que contribuir com essa palhaçada para que possamos sair ilesos, sem ter o carro apedrejado. O pior: Olha-se para um lado e para outro e não enxergamos um policial sequer, um guarda municipal que seja, simplesmente ninguém. Enquanto isso meu povo, nos resta sustentar o vício deles, se quisermos ter um momento de lazer". Anteontem, ao anunciarmos no Facebook que publicaríamos mais essa denúncia no blog, diversas outras surgiras. Eis algumas:
Leidy Loppes: "No domingo fiquei insegura, com medo. Estava com uma amiga e minha filha nas barreiras. Na hora de vim embora (14:00h), três cercaram a moto. Olhei para os lados, não vi ninguém, o medo tomou conta e eles perceberam. Riam e pediam dinheiro. Tive que dar, afinal, naquele momento não tinha a quem recorrer"
Milene Saldanha: "Acho o cúmulo aquilo. Outra vez eu fui sair, e um cara que já foi preso me pediu dinheiro e eu não dei. Ele travou minha saída se jogando na frente do carro. Eu fiquei morrendo de medo”. 
Por várias vezes sugerimos a colocação de dois guardas municipais naquela área, pelo menos para avisar a polícia no caso de presenciarem as ameaças e extorsões. Nunca foi dada uma resposta, ao público, não para mim, por parte do Comando da Guarda Municipal. Quanto à polícia, todos sabem que não é possível, pelo baixo efetivo, manter policiamento fixo no local, assim como era possível no mercado público, e por lá várias operações de “limpeza” foram feitas. Diante do exposto, e sem respostas para a comunidade, o melhor, pelo o que estamos vendo durante todos esses anos, seria as autoridades admitirem publicamente a impossibilidade de resolver essa questão. Seria mais justo com as “vítimas”.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:37h