
Depois da primeira paulada, só ficou o cantor e o teclado, e a vítima, é claro. Acabou a festa. A paulada teria sido dada com tanta força, que quebrou a estaca no meio. A sorte do abençoado é que a madeira não era sabiá.
Esse tipo de situação afasta cada vez mais as pessoas de festas e serestas realizadas em bairros mais distantes do centro de Camocim. A sensação de que a segurança é mais presente nas áreas centrais da cidade, sempre foi levada em conta pela população, porém, em outros bairros, esse sentimento deveria existir também. O problema é que a cena de um indivíduo levando uma "estacada" na cabeça, além de não sair tão cedo da memória de quem não tem costume de ver isso, mancha cada vez mais a imagem dessas áreas. Sobre a vítima, ficamos sabendo que foi levada ao hospital. Já a respeito do agressor, só botando um baralho. E mais: Não existe isso já batido de "e a polícia onde estava que não evitou?".
A polícia não é uma entidade onipresente, que possui o dom de adivinhar hora e local de um crime antes de sua prática. As pessoas precisam saber conviver. Isso é primário. Onde já se viu, em plena seresta, o elemento "sentar" o pau na cabeça de alguém? Parece coisa da era das cavernas. Deus me livre!
Postado por Tadeu Nogueira às 10:48h