A Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos
Direitos Humanos do Ceará, em parceria com a Secretaria Especial de Direitos
Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos,
deverá lançar, em 2016, o Programa Ações Integradas e Referenciais de
Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-juvenil no Território Brasileiro
(Pair).
No Ceará, o Programa será implantado em Camocim e em outros 19 municípios, com apoio da Associação
dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece): Maracanaú; Maranguape; Itaitinga;
Horizonte; Eusébio; Aquiraz; Pindoretama; Cascavel; Beberibe; Fortim; Aracati;
Icapuí; Caucaia; Paracuru; Paraipaba; Trairi; Acaraú; Itapipoca e
Jijoca de Jericoacoara.
Os municípios foram escolhidos de acordo com o índice de vulnerabilidade de crianças e adolescentes à violência sexual, daí o predomínio de cidades litorâneas. A ideia é a formulação de políticas públicas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes de forma articulada e intersetorial. O programa propõe várias etapas, como a articulação político institucional, diagnóstico rápido, capacitação da rede e assessoria técnica, monitoramento e avaliação do pacto. A metodologia tem como base o Art. 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros municípios serão atendidos posteriormente.
Os municípios foram escolhidos de acordo com o índice de vulnerabilidade de crianças e adolescentes à violência sexual, daí o predomínio de cidades litorâneas. A ideia é a formulação de políticas públicas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes de forma articulada e intersetorial. O programa propõe várias etapas, como a articulação político institucional, diagnóstico rápido, capacitação da rede e assessoria técnica, monitoramento e avaliação do pacto. A metodologia tem como base o Art. 86 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros municípios serão atendidos posteriormente.
Lá vou eu: Em Camocim, crianças e adolescentes estão mais vulneráveis, por incrível que possa parecer, aos próprios parentes. São muitos os casos em que menores são abusados por membros da própria família. A grande maioria dessas ocorrências, mesmo quando vão parar na justiça, raramente recebem prioridade. Sem punição exemplar, Camocim segue sendo um polo de violência contra seus menores, principalmente os de origem humilde, com a pobreza batendo à porta. Os pedófilos então, esses pintam e bordam. Essa é a realidade. Basta uma voltinha na beira-mar.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:04h
Com informações do DN