FRANCISCO PEREIRA FOI
PRESO EM MARTINÓPOLE POR
HOMICÍDIO TRIPLAMENTE
QUALIFICADO
Um dos acusados de participar do homicídio do Radialista Gleydson Carvalho
teve seu pedido de liberdade negado, na terça-feira (23),
em sessão da 1ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará.
O reú Francisco Pereira da Silva está preso desde
dezembro do ano passado, apontado como um dos financiadores da
morte do radialista.
Francisco Pereira foi
denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo
torpe, meio
cruel e mediante a recurso que dificulte a defesa
da vítima) e A defesa entrou com pedido de habeas
corpus para que o acusado
respondesse em liberdade, alegando
falta de fundamentação na decretação da prisão e
excesso de prazo na formação da culpa.
No entanto,
o relator do processo, desembargador Mário Parente Teófilo
Neto, salientou que a prisão de Francisco Pereira está
devidamente fundamentada na garantia da ordem pública.
" As circunstâncias do fato comprovam a especial gravidade do delito
atribuído ao acusado e seus comparsas, revelando sua periculosidade ao
meio social”. O magistrado destacou ainda que a liberdade dele colocaria em
risco a segurança das testemunhas.
No argumento de excesso de prazo, o
magistrado entendeu que “o feito vem tramitando regularmente, sem qualquer
excesso de prazo, considerando a multiplicidade de réus”.
No mesmo dia, a 1ª Câmara Criminal
negou outro habeas corpus em favor de Francisco. No pedido, a defesa requereu a
prisão domiciliar dele. Alegou que o acusado está com a saúde debilitada por
ser portador de diabetes e hipertensão arterial.
Para o desembargador Mário Parente,
relator também desse processo, não ficou demonstrado “nos autos, a extrema
debilidade do paciente em razão da diabetes e hipertensão arterial, razão pela
qual não há como se conceder a ordem pleiteada”. Recomendou ainda que a
Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará transfira o réu para uma unidade
prisional em que ele possa receber cuidados médicos adequados. Francisco
Pereira da Silva foi preso em no dia 2 de dezembro, na cidade de
Martinópole.
Ele é apontado nos depoimentos como
sendo um dos financiadores da morte do radialista. Até o momento, 6 pessoas
envolvidas no crime foram presas, porém, um dos pistoleiros e o mandante, com
prisões decretadas pela justiça, continuam foragidos.
Gleydson Carvalho foi friamente
executado, segundo consta em documento do Ministério Público, por ter
denunciado supostos desmandos da administração municipal de Martinópole. Ele
deixou esposa e duas filhas pequenas.
Postado por Tadeu Nogueira às 15:16h
Com informações do TJCE
Com informações do TJCE