Cientistas demonstraram, pela primeira vez, que é
possível usar exames de sangue para determinar estratégias mais personalizadas
para tratar a depressão. Em estudo publicado esta semana no “International
Journal of Neuropsychopharmacology”, pesquisadores do King’s College London
descrevem que certos marcadores no sangue indicam se o uso de determinada droga
será eficaz ou não.
A descoberta é especialmente bem-vinda no caso da
depressão, em que aproximadamente metade dos pacientes não respondem bem à
primeira linha de antidepressivos.
Os cientistas constataram que os pacientes que
apresentavam uma quantidade determinada de dois biomarcadores que indicam a
ocorrência de inflamação no sangue não respondem bem a antidepressivos
comumente usados como primeira linha de tratamento para a doença.
Estudos anteriores já tinham constatado que níveis
elevados de inflamação estavam associados a uma resposta ruim aos
antidepressivos, mas isso nunca havia sido medido.
Agora, quando um exame de sangue revelar a presença desses biomarcadores de inflamação na quantidade estabelecida pelo estudo, os pacientes poderão ser direcionados para estratégias mais assertivas de antidepressivos logo no início do tratamento, sem perder tempo com o uso de drogas que serão ineficazes para seus casos em um esquema de tentativa e erro.
Agora, quando um exame de sangue revelar a presença desses biomarcadores de inflamação na quantidade estabelecida pelo estudo, os pacientes poderão ser direcionados para estratégias mais assertivas de antidepressivos logo no início do tratamento, sem perder tempo com o uso de drogas que serão ineficazes para seus casos em um esquema de tentativa e erro.
Lá vou eu: Um grande avanço no combate ao mal do século XXI.
Postado por Tadeu Nogueira às 17:04h
Com informações do G1SP