
Os dois repassavam, via ponto eletrônico, as
respostas aos candidatos beneficiados. Segundo a Polícia Civil, de tão
minúsculos, os equipamentos precisaram ser retirados dos ouvidos dos presos em
uma unidade de saúde.
Três pessoas presas seriam beneficiadas pelo
esquema. Eles teriam pago por volta de dez vezes o valor do salário inicial do
concurso prestado. No caso da prova para agente penitenciário, a remuneração
base é de R$ 3.747,29. Assim, por cada “cliente” neste concurso, o trio
faturaria em torno de R$ 37 mil.
De acordo com a Draco, a quadrilha liderada por
Claudemir já teria arregimentado candidatos interessados no concurso do
Departamento Estadual de Trânsito (Detran), marcado para janeiro.
Tudo indica que o grupo trabalhava junto há pelo menos dez anos”,
explica Harley Alencar, delegado titular da Draco. As investigações começaram
há um mês.
Contra Glaudemir já havia dois inquéritos na Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Em um deles, ele teria se passado por outra pessoa no teste de aptidão física, parte do concurso para a Guarda Municipal de Caucaia. Na casa dele, a Polícia encontrou vasto material de estudo com o qual se preparava para “fechar” as provas.
Contra Glaudemir já havia dois inquéritos na Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Em um deles, ele teria se passado por outra pessoa no teste de aptidão física, parte do concurso para a Guarda Municipal de Caucaia. Na casa dele, a Polícia encontrou vasto material de estudo com o qual se preparava para “fechar” as provas.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:45h
Com informações do Jornal O Povo