sexta-feira, 9 de novembro de 2018

ERASMO "ENSAIA" RUPTURA E VIRA ALVO DE ATAQUES DO GRUPO DE CHICO VAULINO

O Vereador Erasmo Gomes (PSL), líder da bancada de oposição, função confiada a ele pelo seu chefe político, Chico Vaulino, passou a ser persona non grata na Tijuca, após ter cogitado candidatura própria do seu partido, o PSL, nas eleições de 2020. Isso descartaria seu apoio à Euvaldete Ferro, esposa e candidata imposta por Vaulino.  
Surfando na onda Bolsonarista, Erasmo criou "asa" depois de obter 2.657 votos para deputado federal em outubro. E não é para menos, já que Chico, seu líder, só conseguiu pouco mais de 5 mil votos para seus candidatos a federal e estadual.  
Pregando que "política se faz pensando nas pessoas, e não somente na própria família", Erasmo praticou o contrário em 2016, ao aderir à "Família Vaulino".  
O grupo escolhido por ele teve como candidatos, em 2016, esposa, sobrinho e nora de Chico Vaulino, contradizendo assim seu discurso.   
Em 2012, quando tentou ser eleito vereador pelo Psol de Boulos, prometendo acabar com a "velha política", Erasmo obteve pífios 166 votos. Ao pedir apoio à oligarquia Vaulino, saltou para 923 votos, conseguindo assim ser eleito.  
Achando pouco ter o apoio de uma oligarquia, passou a ser cabo eleitoral de outra. Anunciou, segundo o Vereador César Veras (PDT), em troca de empregos para familiares, apoio total ao líder da Oligarquia Arruda, Romeu Arruda, de Granja. 
E tudo isso continuando a pregar que "política se faz pensando nas pessoas, e não somente na própria família". 
Enfim, pelos ataques desferidos pelos apoiadores de Chico Vaulino, seria mais uma contradição para sua coleção, se o sempre altivo, vaidoso e defensor de seus direitos, Erasmo Gomes, resolvesse seguir no seio da "Família Vaulino". 
Postado por Tadeu Nogueira às 12:35h