sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

RAFAEL GALVÃO - NOTA PÚBLICA

Venho me pronunciar acerca da minha luta de Jiu-Jitsu, ocorrida na noite de terça feira (18), no aniversário de 50 anos do Vereador Marcos Coelho. 
Recebi o convite no mês de novembro para fazer uma luta contra um faixa preta, não apenas por demonstração, mas uma luta valendo premiação para quem ganhasse e troféus, porém, o mesmo desistiu de lutar. Segundo ele, por problemas de saúde. 
Me coloquei então à disposição para qualquer outro atleta. Outro atleta então foi citado como possível adversário. Seria a pessoa que acabou arbitrando minha luta. Ele não aceitou lutar comigo, alegando que seu jogo não se encaixava com o meu. 
Diante de mais uma desistência, continuei à disposição. Isso na iminência de acontecer o evento.
Uma semana antes, Marcos Coelho consegue finalmente um adversário, compatível com minha graduação e faixa marrom.
Tivemos antes disso tudo uma reunião com o árbitro da minha luta (pretenso adversário) em que o mesmo insinuou que, sendo o caso, me beneficiaria de alguma forma. 
Refutei, explicando que não precisaria disso, pois para não haver qualquer teima de pontos ou decisão, o correto seria colocar 3 árbitros: 1 central e 2 nas pontas do tatame. 
Falei também sobre a necessidade de um placar eletrônico, para que todos ficassem cientes das pontuações e pudessem acompanhar o tempo. 
No dia da luta não havia nada disso. O tatame, por exemplo, estava fora do padrão, mas mesmo assim aceitei a disputa, sendo informado em cima da hora que seria uma luta de 10 min, o que foge à regra que diz 6 ou 8 minutos. 
Resumindo, fui "garfado" em um evento que descambou para o lado político e foi claramente parcial (o árbitro, antes de subir ao tatame para arbitrar minha luta, estava sentado na arquibancada com a equipe do meu adversário e, ao terminar a luta, pegou carona com os mesmos). 
Ele mesmo assumiu, na manhã seguinte, e para todos, em rede social, que houve erro na arbitragem (deu 2 pontos que não existiam para meu adversário e 2 punições para mim, sem qualquer critério). 
Diante desses erros, enviei o vídeo da luta para vários árbitros e todos foram unânimes em constatar erros graves de arbitragem. Até pessoas leigas, que não conhecem as regras do Jiu- Jitsu, viram que ganhei a luta. Após a luta, algumas pessoas, inclusive atletas, vieram me cumprimentar e comentaram que o adversário ganhou pelos erros propositais cometidos na arbitragem. Sendo assim, se fosse um evento sério, de juízo imparcial, a vitória com certeza seria minha.
Há 9 anos sou atleta de competição. Sei ganhar e perder com dignidade e humildade, nunca precisei fraudar títulos e dar desculpas para as derrotas. Na minha trajetória esse ano conquistei o que sonhei: lutar o World Championship na Califórnia (EUA), ser Campeão no International Argentina, trazendo 3 Medalhas de Ouro e 1 de prata; sou aluno de faixa branca a marrom de um Mesmo Professor e Mestre, chamado Ronaldo Cruz Raspinha e treino em sua ausência na Academia Dojo Silva Team, onde tem grandes atletas. A Equipe Check Mat está entre as melhores do mundo. 
Portanto, não faço parte dessa linhagem que treina Jiu-Jitsu e não pratica os ensinamentos dos bons mestres. Prezo pelo meu nome, pelo respeito ao esporte e pelo espírito esportivo. Meu mestre Ronaldo Cruz e minha equipe estão cientes da situação. Estamos dispostos a novos desafios e estou confiante. Oss.
Rafael Galvão (Atleta de Jiu-Jitsu)