
Coordenadora da Procap, a procuradora Vanja Fontenele afirma que, no âmbito dessa apuração inicial, o MPE estabeleceu prazo de dez dias para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) forneçam ao órgão todas as informações disponíveis a respeito de possíveis malfeitos do consórcio, presidido atualmente pela Prefeita Amanda Arruda, de Granja. Antes, entre 2017 e 2018, o órgão tinha como presidente, Júnior Fontenele (foto), Prefeito de Martinópole.
Na gestão de Fontenele, inúmeras ações trabalhistas e de fornecedores, passaram a tramitar na justiça. Péssimo pagador, inchou a folha de pagamento e levou o consórcio à falência.
"Instaurei procedimento preliminar e estou pedindo que a Sesa e o TCE mandem para mim o que apuraram", disse a procuradora. Segundo Vanja, esse levantamento irá subsidiar a análise da conduta da autarquia.
O pedido de investigação, aprovado na Assembleia Legislativa, foi feito pelo deputado Sérgio Aguiar (PDT), que afirmou que mudanças ocorridas naquele consórcio serviram apenas para “benefício político” de outro parlamentar, o deputado Romeu Arruda (PDT), que segue sendo o presidente de fato do consórcio de Camocim. Outros consórcios do estado também serão investigados.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:30h
Com informações do DN / Jornal O Povo