
Em nota lida pelo porta-voz, general Rêgo Barros, Bolsonaro reconheceu que as “recentes declarações” de Olavo “não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento de objetivos propostos” no “projeto de governo”.
O comunicado do presidente tenta cessar os ataques do escritor que têm provocado divisões na base bolsonarista e no núcleo central do governo.
O presidente, no entanto, não quis criticar seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), responsável pelas suas postagens em redes sociais e defensor fiel de Olavo.
Nesta segunda-feira, o consenso no Planalto, a despeito das publicações do filho de Bolsonaro, é de que o escritor “passou do ponto”. Ele fez uma série de acusações aos militares por meio de um vídeo veiculado nas redes sociais.
Lá vou eu: a pressão deve ter sido gigante. Mesmo assim, Bolsonaro não teve coragem de fazer pessoalmente a crítica. Usou o porta-voz. Definitivamente, o governo não precisa de oposição. Ele é a própria oposição.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:04h
Com informações do Estadão