
Se você, que mora em Camocim, pensa estar sozinho quando pede que haja mais divulgação, dentro e fora do país, das belezas que a cidade tem de sobra, está enganado.
Em âmbito nacional o pleito é semelhante e necessário. Fica difícil crer nisso quando lembramos das maravilhas, dos contrastes impressionantes presentes em solo nacional.
O problema é que gasta-se pouco e mal para divulgá-los.
Só para se ter uma ideia, segundo a Embratur, a Argentina investe anualmente US$ 60 milhões para divulgar o país para turistas estrangeiros; o Peru, US$ 25 milhões; o orçamento brasileiro é de US$ 8 milhões.
O resultado disso? Pois bem, o total de estrangeiros em 2018 no Brasil alcançou
6,6 milhões. Fazendo uma comparação simples, o Louvre, museu mais visitado do mundo, recebeu 7,6 milhões. A Argentina recepcionou 7,5
milhões. O Brasil não está nem mesmo entre os 35 no ranking mundial dos mais visitados. Sobre Camocim, a situação é parecida.
A cidade é a segunda mais visitada de duas regiões (Litoral Oeste e Serra da Ibiapaba), mas poderia ser mais ainda, caso, assim como o país, fosse mais conhecida, nacional e internacionalmente.
O governo federal lançou um plano para incentivar o setor. A intenção é reforçar justamente a divulgação. Camocim está entre as cidades que terão tal incentivo. Mas isso não basta. Vão ter que saber gastar.
Uma coisa é certa. Tudo que o Camocinense quer de bom para o turismo local, o brasileiro espera para o nacional. Todos estão no mesmo barco.
Postado por Tadeu Nogueira às 20:57h
Foto: @alexsilvapasseios