
Edições do DN e G1CE, além do Jornal de Brasília, estamparam manchetes sobre o caso.
A auxiliar de serviços gerais Tereza Maria Veras, 36 anos, segue revoltada com o ocorrido.
“Cheguei no hospital por volta das 14 horas do dia 9 de outubro. Estava sentindo muitas dores. Duas horas depois fizeram o exame de toque e me deixaram em uma cama até quase 1 hora da manhã do outro dia. Então fiquei 11 horas esperando que um médico chegasse e me atendesse”, afirmou.
Ainda segundo ela, quando deu 19 horas, a bolsa estourou. "Eu com muitas dores perguntei pelo médico. As enfermeiras não souberam informar o motivo de ele ter ido embora sem me ver”.
Já passava da meia-noite quando uma enfermeira decidiu transferir a paciente para o Hospital de Camocim, onde foi atendida prontamente. O médico fez a cesariana, mas retirou o bebê já sem vida.
Em nota, a Prefeitura de Granja se defende, afirmando que realizou os procedimentos cabíveis. Por outro lado, não explica por que a paciente ficou quase 12 horas sem a visita do médico. Além disso, omite o nome do médico que estava no hospital e o horário de entrada e saída da paciente.
Familiares afirmam que estão sendo intimidados por pessoas ligadas à prefeitura. "Disseram para que nós parássemos de comentar sobre o assunto. Mas não nos calaremos. Vamos lutar até o fim por justiça", disse um familiar.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:37h