Em junho deste ano, em meio a
pior fase da pandemia de Coronavírus em Camocim, noticiamos a alta, junto com
os casos da doença, dos preços do cimento e do tijolo.
Teve quem dissesse que o
aumento teria relação direta com diminuição do número de trabalhadores das
fábricas do setor da construção civil.
Passados mais dois meses da
pandemia, com números favoráveis e há 27 dias sem óbitos por Covid-19, além do
retorno quase que total da capacidade de produção da indústria no estado, os
preços seguem em alta.
O cimento, que era vendido em
torno de R$ 22 reais antes da pandemia, pode ser encontrado a R$ 32. Já o
milheiro do tijolo, que custava em média, R$ 410, alcançou R$ 700.
A situação já merece, há algum
tempo, o olhar fiscalizador do Ministério Público.
Por Tadeu Nogueira